segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009




Apartamento também pode ter horta. Com certos cuidados e seguindo algumas dicas, é possível ter uma horta com temperinhos e ervas.Quanto mais tempo de sol e espaço de área ensolarada, maior será a diversidade à disposição dos jardineiros de apartamento. As ervas aromáticas, além de se contentarem com o menor dos espacinhos, crescem mesmo sem a incidência solar direta. Basta que haja claridade natural na maior parte do dia. Ventos fortes e constantes não ajudam.Bom, agora que você já identificou os locais da sua futura horta, vejamos como fazer.O material de trabalho é bastante simples e o custo é baixo. Você pode usar vasos, mas é possível reutilizar materiais como caixas longa-vida, geladeirinhas de isopor ou garrafas PET.Com o tempo, paciência e dedicação, sua horta não só embelezará a casa, como trará um pouquinho da natureza para o dia-a-dia da família. E não vá desanimar se o seu pezinho de rúcula não vingar.DICAS:+ Escolha do local: O ideal é a varanda ou junto à janela. Prefira locais que recebem sol pela manhã.+ Vasos e jardineiras: Podem ser encontrados em supermercados no setor de jardinagem ou em lojas especializadas. O melhor é que tenha mais de 20cm de profundidade, para que as raízes tenham espaço para crescer.+ Terra: Compre terra adubada, é mais prático, e as plantas crescem melhor.+ Preparação: Encha um terço do fundo do vaso ou jardineira com brita ou argila para facilitar a drenagem. Lembre-se que os vasos devem ter furos no fundo, para escoamento da água.+ Cultivo: Plante com espaçamento (que varia de acordo com a planta). Tenha como parâmetro a planta adulta. Quando usar mudas, lembre-se de fincar estacas para auxiliar o crescimento vertical. Opte por plantas com raízes curtas, como coentro, cebolinha, salsinha.+ Água: No início, regue três vezes por dia até que a semente germine ou a muda pegue. Depois, basta uma rega diária, de preferência pela manhã. Retire plantas invasoras e proteja a horta de insetos, principalmente borboletas. Seus ovos viram larvas, que se alimentam das plantas. Regar é importante, mas a terra tem que estar úmida e nunca encharcada.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009



Aquecimento global e mudança de hábitos


Nunca se deu tanta importância aos assuntos relacionados ao aquecimento global como nos últimos anos. Esse tema tem estado presente nos discursos de governantes, ambientalistas, economistas, cientistas, estudantes, enfim, em todos os setores da sociedade moderna.



Há décadas pesquisadores alertavam que o planeta sentiria no futuro o impacto do descuido do homem com o ambiente. As catástrofes causadas pelo aquecimento global se tornaram realidades presentes em todos os continentes do mundo.



O aquecimento global refere-se, de forma simplificada, ao aumento da temperatura média do planeta, que se verificou nas décadas mais recentes e à possibilidade da sua continuação durante o corrente século. Ainda é objeto de muitos debates entre os cientistas se as causas desse aumento são naturais ou antropogênicas, embora muitos meteorologistas e climatólogos tenham recentemente afirmado que consideram provada a influência da ação humana na ocorrência do fenômeno.



Há diversas evidências de que a temperatura global aumentou. Os termômetros subiram 0,6°C entre meados do século XIX e o início do século XXI - desses, 0,5°C apenas nos últimos 50 anos. Outra evidência é a elevação de 10 cm a 20 cm no nível dos oceanos nesse período. Além disso, as regiões glaciais do planeta estão diminuindo: em algumas zonas do Ártico, por exemplo, a cobertura de gelo encolheu até 40% em décadas recentes. Cientistas também consideram prova do aquecimento global a diferença de temperatura entre a superfície terrestre e a troposfera - zona atmosférica mais próxima do solo.



O IPCC - Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas - estabelecido pelas Nações Unidas e pela Organização Meteorológica Mundial em 1988, em seu relatório mais recente, afirma que a maioria do aquecimento observado durante os últimos 50 anos deve-se muito provavelmente ao efeito estufa, causado pelo aumento nas concentrações de gases estufa de origem antropogênica. Assim, um quadro que até recentemente parecia impensável tornou-se realidade na forma de um desafio que exige não apenas conhecimento e tecnologia para solucioná-lo, mas também uma mudança de hábitos de toda humanidade em relação ao meio ambiente.



Se ainda não se consegue uma solução definitiva que cesse ou ao menos diminua o ritmo do aquecimento global, urge que utilizemos os recursos naturais de forma mais racional e eficiente. Cientistas e engenheiros defendem que a solução para o aquecimento global exagerado está no desenvolvimento de tecnologias energéticas que emitam menos dióxido de carbono. As ações governamentais e as ações da indústria nesse sentido são, sem dúvida alguma, imprescindíveis, mas a colaboração de cada ser humano é de suma importância, uma vez que esse combate pode começar dentro de nossas próprias casas.



Ações simples em nosso cotidiano podem colaborar consideravelmente para reduzir a emissão de gases estufa, notadamente aqueles gerados pelo consumo de combustíveis fósseis. Eis algumas dessas ações:


*plantar árvores;



*evitar banhos demorados;




*desligar aparelhos eletrônicos, quando estes não estiverem em uso;




*reciclar o lixo doméstico;



*ir caminhando ao supermercado ou padaria em vez de ir de carro;




*fazer rodízio de carro com os vizinhos que vão para um mesmo lugar;




*trocar lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes;




*evitar o desperdício de água potável;




*ao sair de um cômodo apague a luz;




*utilize mais o transporte coletivo e menos o individual;




*regule os motores dos veículos para reduzir e melhorar as emissões de gases, entre tantas outras.




Tais ações não implicam necessariamente em redução de conforto, porque o que se pretende com estas ações é utilizar a energia e os recursos disponíveis de forma eficiente, ou seja, utilizar menos para se obter o mesmo serviço. Implicam sim, um senso de responsabilidade para com o meio ambiente e com aquilo que ficará para as próximas gerações. Temos o domínio sobre a natureza, mas também a responsabilidade de cuidar dela.



Referências Bibliográficas



BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano, compaixão pela terra. Petrópolis: Vozes, 1999.


BRANCO, Samuel Murgel. Energia e meio ambiente. 2. ed. São Paulo: moderna, 2004. p. 14-15 (Coleção Polêmica)Consórcio CDS/UnB - Abipti - Ciência & Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável, Brasília, 2000.



IDEC. Consumo Sustentável - Manual de Educação. Brasília. 2002.



WALDMAN, Mauricio, SCHNEIDER, Dan. Guia ecológico domestico.São Paulo: Contexto, 2003. p. 76/85.



Autoria: Maria do Carmo Migliani

sábado, 7 de fevereiro de 2009

DOE SEU LIXO E TRANSFORME A REALIDADE SOCIAL DE MILHARES DE PESSOAS!




Organização da sociedade civil sem fins lucrativos (ONG) com atuação na área socioambiental, fundada em 03/08/2003, com objetivo principal de promover programas e projetos de cunho socioambiental pautados no desenvolvimento sustentável visando à melhoria de qualidade de vida, inserção social e geração de renda através da coleta seletiva de resíduos sólidos.



"Cada homem vale pelo lugar onde está: o seu valor como produtor, consumidor, cidadão, depende de sua localização no território.
Por isso, a possibilidade de ser mais ou menos cidadão depende, em larga proporção, do ponto do território onde se está.
Enquanto um lugar vem a ser condição de sua pobreza, um outro lugar poderia no mesmo momento histórico, facilitar o acesso àqueles bens que lhes são teoricamente devidos, mas que, de fato, lhe faltam."

(Milton Santos - O Espaço do Cidadão,Nobel/1987)



Endereço: Rua Pedro Alves, Nº 240 / Galpão 01 - Santo Cristo Rio de Janeiro - RJ - Cep 20.220-280
Telefones: 0XX 21 3286.9656 / 3287.3135
E-mail: atendimento@doeseulixo.org.br

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Coleta de embalagens longa vida

O Rio Santo Antônio recebe esgotos e lixo da população.
Aos moradores do Rio de Janeiro que puderem juntar e doar caixas do tipo longa vida (tetra pak), até 13 de fevereiro, para a Rede de Desenvolvimento Humano (Redeh), a comunidade do bairro Santo Antônio da Serra será extremamente grata. Esse material descartado será reutilizado para a confecção de mantas térmicas a serem instaladas nas casas da comunidade, localizada em Xerém, distrito de Duque de Caxias.


Naquele dia, ocorrerá o Festival Águas de Santo Antônio, no qual será apresentada uma tecnologia muito simples, que promete amenizar a temperatura no interior das casas da região. No verão, a população sofre com o calor e, no Inverno, com o frio.


Esse trabalho, que faz parte do Projeto Águas de Santo Antônio (Pasa), busca despertar os jovens da comunidade para a limpeza e preservação do rio de mesmo nome, que alimenta a comunidade de cerca de 10 mil habitantes e se encontra poluído, no centro urbano do bairro. Em torno do manancial, foram construídas casas sem planejamento urbano ou rede de esgotos, que nele despejam seus resíduos sem nenhum tratamento.


O projeto é liderado pela Redeh e conta com a parceria da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), que, a partir de análises da água do rio, constatou que o mesmo encontrando-se em um momento crítico, mas ainda com chances de ver a sua qualidade ambiental restaurada. A idéia é mobilizar e conscientizar jovens, entre 14 e 20 anos, quanto à necessidade da limpeza urgente do Rio Santo Antônio.


O projeto teve início em novembro do ano passado e está trabalhando com 15 jovens, promovendo oficinas lúdicas, com textos, fotos, vídeos e músicas, buscando a educação a partir do entretenimento. Numa das atividades, o grupo teve a oportunidade de conhecer todo o trajeto do rio, podendo entender o dano que a sua comunidade está causando. Como visitaram a parte não poluída do Santo Antônio, ficaram sensibilizados para promover a sua limpeza ao verem como as suas águas ficam após atravessar o bairro. Cheios de questionamentos, eles puderam perceber que cabe à própria comunidade ajudar a solucionar o problema.


Água suja percorre o leito do Santo Antônio. (Foto: Pasa)“A Redeh pretende instruir esses jovens para se tornarem agentes políticos de conscientização da comunidade, na qual poderão promover uma mudança de comportamento”, diz Fábio Andrade Moraes, conhecido como Fábio ACM, um dos coordenadores do projeto. “A iniciativa visa despertar uma visão cidadã por parte da população de Santo Antônio, articulando-a com associações e instituições vizinhas que compartilhem os mesmos objetivos”, complementa.


O dia 13 de fevereiro será a culminância desse movimento. Além das mantas térmicas, será apresentado o laudo de análise da qualidade da água elaborado pela Fiocruz. Também será inaugurada a coleta seletiva na comunidade, pois os coordenadores do projeto perceberam que a questão mais importante no momento é conscientizar os moradores de que a disposição inadequada do seu próprio lixo polui o rio e lhes devolve doenças. A coleta seletiva será realizada por um grupo de moradores locais. que já trabalha com materiais recicláveis.


A Redeh e a Associação Beneficente de Santo Antônio (Abesa) contam com a presença da comunidade, do poder público ligado ao distrito, das escolas locais, das instituições e associações parceiras do projeto e de todos aqueles interessados em ajudar na limpeza do Rio Santo Antônio no evento. Moradores de outras comunidades serão muito bem vindos, já que a iniciativa visa também alertar outras localidades que sofrem com os mesmos problemas ambientais.


Para aqueles que não puderem comparecer ao evento, mas gostariam de contribuir doando suas caixas de leite, de suco ou de iogurte feitos com tetra pak, há um posto de coleta no centro da cidade do Rio de Janeiro, na sede da Redeh. A organização não-governamental pede que as caixas estejam limpas (lavá-las apenas com água) e secas.


Vamos aderir a esse movimento?


Serviço:
Redeh

Rua Álvaro Alvim, 21/ 16º andar

Centro – Rio de Janeiro (RJ)

(21) 2262-1704

redeh@redeh.org.br



Festival Águas de Santo Antônio

13.02.2009 / 17h

Sede do Centro Comunitário de Santo Antônio

Rua Antônio Guedes, 350Xerém - Duque de Caxias (RJ)
Coleta já de embalagens longa vida Ana Claudia Nioac 29/01/2009, 08:00 Rio Santo Antônio recebe esgotos e lixo da população. (Foto: Pasa)Aos moradores do Rio de Janeiro que puderem juntar e doar caixas do tipo longa vida (tetra pak), até 13 de fevereiro, para a Rede de Desenvolvimento Humano (Redeh), a comunidade do bairro Santo Antônio da Serra será extremamente grata. Esse material descartado será reutilizado para a confecção de mantas térmicas a serem instaladas nas casas da comunidade, localizada em Xerém, distrito de Duque de Caxias.
Naquele dia, ocorrerá o Festival Águas de Santo Antônio, no qual será apresentada uma tecnologia muito simples, que promete amenizar a temperatura no interior das casas da região. No verão, a população sofre com o calor e, no Inverno, com o frio.
Esse trabalho, que faz parte do Projeto Águas de Santo Antônio (Pasa), busca despertar os jovens da comunidade para a limpeza e preservação do rio de mesmo nome, que alimenta a comunidade de cerca de 10 mil habitantes e se encontra poluído, no centro urbano do bairro. Em torno do manancial, foram construídas casas sem planejamento urbano ou rede de esgotos, que nele despejam seus resíduos sem nenhum tratamento.
O projeto é liderado pela Redeh e conta com a parceria da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), que, a partir de análises da água do rio, constatou que o mesmo encontrando-se em um momento crítico, mas ainda com chances de ver a sua qualidade ambiental restaurada. A idéia é mobilizar e conscientizar jovens, entre 14 e 20 anos, quanto à necessidade da limpeza urgente do Rio Santo Antônio.
O projeto teve início em novembro do ano passado e está trabalhando com 15 jovens, promovendo oficinas lúdicas, com textos, fotos, vídeos e músicas, buscando a educação a partir do entretenimento. Numa das atividades, o grupo teve a oportunidade de conhecer todo o trajeto do rio, podendo entender o dano que a sua comunidade está causando. Como visitaram a parte não poluída do Santo Antônio, ficaram sensibilizados para promover a sua limpeza ao verem como as suas águas ficam após atravessar o bairro. Cheios de questionamentos, eles puderam perceber que cabe à própria comunidade ajudar a solucionar o problema.
Água suja percorre o leito do Santo Antônio. (Foto: Pasa)“A Redeh pretende instruir esses jovens para se tornarem agentes políticos de conscientização da comunidade, na qual poderão promover uma mudança de comportamento”, diz Fábio Andrade Moraes, conhecido como Fábio ACM, um dos coordenadores do projeto. “A iniciativa visa despertar uma visão cidadã por parte da população de Santo Antônio, articulando-a com associações e instituições vizinhas que compartilhem os mesmos objetivos”, complementa.
O dia 13 de fevereiro será a culminância desse movimento. Além das mantas térmicas, será apresentado o laudo de análise da qualidade da água elaborado pela Fiocruz. Também será inaugurada a coleta seletiva na comunidade, pois os coordenadores do projeto perceberam que a questão mais importante no momento é conscientizar os moradores de que a disposição inadequada do seu próprio lixo polui o rio e lhes devolve doenças. A coleta seletiva será realizada por um grupo de moradores locais. que já trabalha com materiais recicláveis.
A Redeh e a Associação Beneficente de Santo Antônio (Abesa) contam com a presença da comunidade, do poder público ligado ao distrito, das escolas locais, das instituições e associações parceiras do projeto e de todos aqueles interessados em ajudar na limpeza do Rio Santo Antônio no evento. Moradores de outras comunidades serão muito bem vindos, já que a iniciativa visa também alertar outras localidades que sofrem com os mesmos problemas ambientais.
Para aqueles que não puderem comparecer ao evento, mas gostariam de contribuir doando suas caixas de leite, de suco ou de iogurte feitos com tetra pak, há um posto de coleta no centro da cidade do Rio de Janeiro, na sede da Redeh. A organização não-governamental pede que as caixas estejam limpas (lavá-las apenas com água) e secas.
Vamos aderir a esse movimento?

Serviço:
Redeh
Rua Álvaro Alvim, 21/ 16º andar
Centro – Rio de Janeiro (RJ)
(21) 2262-1704
redeh@redeh.org.br

Festival Águas de Santo Antônio
13.02.2009 / 17h
Sede do Centro Comunitário de Santo Antônio
Rua Antônio Guedes, 350Xerém - Duque de Caxias (RJ)